sexta-feira, 18 de março de 2011

Um mundo (antrópico) todo nosso!

Um Universo cheio de distorções... Planetas com características bastante diferentes, luas, cada qual com sua beleza e seus segredos, galáxias distantes, meteoros, poeira cósmica, uma imensidão de pequenos detalhes que exigem cada vez mais estudos, observação e perícia.
Há muito, verifica-se que o homem, como elemento modificador e construtor de toda história tenta demonstrar de diversas formas e teorias como se deu todo processo de transformação deste Universo e também do ambiente de nosso planeta. Um “Big Bang” de muita energia cósmica, uma nuvem de poeira que por bilhões de anos se modelou em formas únicas por um espaço infinito, planetas ainda inexplorados, outros bastante namorados, uma gama de novas tecnologias de observação, fotografias que tentam expressar a vontade de muitos. Nosso planeta, uma Terra com mais água do que terra, mas que por bastante tempo permaneceu sem vida. Atmosfera primitiva com gases em porções diferentes das atuais. Terra recheada de inúmeros átomos, moléculas orgânicas e inorgânicas em um único continente que rodeado por um Oceano também em formação levou bastante tempo para estar em condições de constituir a vida. Tantos pontos, tantos elementos, uma performance de muita qualidade, uma construção única digna de um Deus grandioso, um presente, uma dádiva para os indivíduos que aqui vivem.
Mas o que infelizmente não se vê é este reconhecimento, esta entrega e gratuidade pela preservação e conservação do ambiente tão modelado e tão perfeitamente formado para a vida de todas as formas. Devemos existir em meio a tantos outros e mesmo que sendo de espécies semelhantes, notam-se semelhanças. O não comprometimento com o ambiente onde vivemos compromete a nossa própria vida. Somos totalmente dependentes da matéria existente neste planeta e mesmo assim, optamos por utilizar sem racionalizar. O uso não é negado, mas tudo a ser feito deve ser pensado antes da ação. Um bom uso ou um uso sustentável dos elementos deve ser empregado em todos os ambientes do planeta, sejam comunidades desenvolvidas ou não, pois quanto mais tempo levarmos para iniciar este cuidado maior será o dano à nossa casa.
A Terra apesar de ter sido construída para todos os seres aqui viventes vem sendo modelada pelo homem a fim de tornar-se cada vez mais dominada. Um mundo puramente antrópico com falhas inesperadas. Incontáveis problemas que desgastam a todos pelas trágicas consequências atribuídas, muitas vezes, à ação da natureza, vontade de Deus. Não nos esqueçamos que o mundo foi dado a nós como um presente e como qualquer outro, quem gostaria de oferecer um presente com defeitos? Quando Deus nos mandou submeter o mundo não foi no sentido de dominá-lo unicamente, de destruí-lo e modificá-lo a ponto de sermos prejudicados pelos nossos próprios atos, pelo contrário, submeter a Terra fora dito no sentido de cuidar, para que de tudo quando precisássemos fosse conseguido facilmente. Não há muito que fazer. Somos um pequeno grão de areia numa imensidão de elementos e não há como controlar as respostas da natureza às nossas atitudes. A Sustentabilidade é a saída e a conscientização dos ainda descrentes é o primeiro passo para a sobrevivência da sociedade.